ST1 - 999 CENTROS, SUBCENTROS E NOVAS CENTRALIDADES NA MALHA URBANA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (RMB)

  • Camila Cristina da Costa Santos Cruz
  • Gisele Joicy da Silva Guimarães
Palavras-chave: centro(s), subcentro(s), centralidade(s)

Resumo

Este artigo fundamenta-se sobre duas teorias: a Teoria da Lógica Social do Espaço (ou Space Syntax) e a Teoria da Urbanização Dispersa. O Space Syntax foi cientificamente desenvolvido pela University College London (UCLA) e, partindo de um ponto de vista topológico quanto à produção do espaço urbano, teoriza que a configuração espacial está fortemente associada ao movimento natural de pessoas. Na teoria complementar, no caso, a Urbanização Dispersa, existe o reconhecimento de que a criação de novas centralidades (dispersas) são em função do movimento pendular da população metropolitana em direção aos centros de abastecimento. Deste modo, tem-se como estratégia a apropriação destas duas teorias para a investigação da centralidade na malha urbana da Região Metropolitana de Belém (RMB). O presente estudo adota a definição de centro como sendo a categoria explicativa da forma urbana, caracterizado a partir da sintaxe como núcleo integrador composto pelos espaços mais integrados do sistema urbano para o qual em termos potenciais convergiriam o conjunto de todos os acessos de um tecido urbano; os subcentros, por sua vez, são os arranjos morfológicos conectados a esse núcleo. A centralidade é tida, assim, como uma condição específica a que assentamentos possam vir a adquirir em decorrência da combinação de dois fatores: i) a concentração e atração de usos do solo e ii) acessibilidade viária e fluidez da malha viária, tendo-se em vista a sua influência sobre as escolhas de uso do solo.

Publicado
2018-09-27
Seção
Sessões Temáticas