ST4 - 1207 DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO À MACROMETRÓPOLE PAULISTA: O QUE MUDA NOS ESPAÇOS DE RENOVAÇÃO DA ÁGUA UTILIZADA PARA O ABASTECIMENTO?

  • Renato Arnaldo Tagnin
  • Lucas de Carvalho Damas Rangel Rodrigues
  • Benjamim Capellari
Palavras-chave: água, mananciais, abastecimento, metrópole, macrometrópole

Resumo

A água, cada vez mais demandada em todo o mundo para sustentar biomas, populações e atividades humanas encontra-se ameaçada na sua capacidade de renovação, para alcançar as condições de qualidade e a regularidade, em que se tem apresentado – há muito tempo - nas diferentes regiões do planeta. As ameaças abordadas neste artigo referem-se, principalmente, àquelas deflagradas pela ação humana na superfície do solo, com potencial de alterar algumas características do ciclo hidrológico. Nesse âmbito, são identificadas ações, resultados e riscos da apropriação do espaço de renovação da água, de forma sintética, na escala global e do país, com ênfase naquela da Região Metropolitana de São Paulo e Macrometrópole Paulista. Nestas últimas são abordadas as condições desses espaços, sobretudo no que se refere aos mananciais, considerando a relação crítica de demanda e disponibilidade de água para a sustentação de um grande contingente de população, identificando-se algumas características de políticas governamentais que têm alimentado processos de degradação ambiental e a exclusão social na expansão urbana, repercutindo na busca contínua de novas fontes de suprimento, mesmo que situadas cada vez mais distantes e em regiões em que a água já vem sendo disputada para diferentes utilizações econômicas e para o abastecimento de uma crescente população. Destaca-se, assim, a importância de manutenção de biomas, áreas úmidas e demais espaços estratégicos para se reduzir e promover urgentes adaptações às situações de cheia e escassez de água, considerando os cenários regionais e globais que preveem seu agravamento.

Publicado
2018-10-06
Seção
Sessões Temáticas