ST4 - 127 O PLANEJAMENTO URBANO TROPICAL E O AQUECIMENTO GLOBAL

  • Carolina Beltrão de Medeiros
  • Adriano Batista Dias
Palavras-chave: Sustentabilidade, Planejamento Urbano, Aquecimento Global

Resumo

A sustentabilidade das cidades, a despeito da região em que se encontrem, mas principalmente daquelas localizadas nas regiões equatoriais, face à necessidade de Adaptação ao Aquecimento Global, depende de uma forte política de planejamento governamental. As ações, por sua vez, dependem de investimento aplicado para prospecção de cenários futuros e planos de ação e monitoramento. As regiões equatoriais e tropicais, por exemplo, por sua característica de elevadas temperaturas, terão que investir pesadamente em pesquisa para encontrar viabilidade para a vida como hoje é conhecida. Terão que aprender a viver numa realidade ainda praticamente sem referências. Caso contrário, estas cidades se verão privadas de alimentos de suas áreas de influência e da fração da renda a partir de operações comerciais relativas a produtos agrícolas e do processamento de alimentos que, em geral, direta e indiretamente, são obtidas por elas. É preciso pensar as cidades em uma atmosfera mais quente e considerar o que os efeitos do aumento da temperatura podem resultar em sua ampla diversidade de relações. Para que as regiões equatoriais e as que, pela temperatura, irão passando a sê-lo, continuem “honestamente” habitáveis, é necessário que os governos promovam condições para que seja feita a Adaptação das cidades ao Aquecimento Global de forma racional. Este artigo pretende mostrar que a sustentabilidade das cidades está diretamente relacionada ao tratamento conferido às causas e aos efeitos do Aquecimento Global, a fim de ressaltar a importância do planejamento público para este assunto.

Publicado
2018-10-06
Seção
Sessões Temáticas