`GT7 - 119 CRISE AMBIENTAL: É POSSÍVEL OBTER CONTRIBUIÇÃO DOS GOVERNOS LOCAIS PARA MINIMIZÁ-LA? UM EXAME DO CASO DE PERNAMBUCO

  • Ivo Vasconcelos Pedrosa
Palavras-chave: Pernambuco, regiões de desenvolvimento, Índice das Pressões Antrópicas, IPA, IAPAM

Resumo

Como gerar um painel atualizado acerca das alterações nas condições ambientais dos territórios municipais e das ações com vistas à redução dessas alterações? A pesquisa, que teve essa pergunta orientadora, compreendeu os municípios mais populosos de Pernambuco, num total de 43, abrangendo todas as doze “regiões de desenvolvimento” do Estado e em que habitam 70% dos pernambucanos. Seu objetivo foi o de examinar a evolução recente (2002-2010) das alterações nas condições ambientais no território desses municípios, bem como o avanço na utilização de instrumentos de gestão pelos respectivos governos, examinando-se as causas das alterações e da não utilização dos instrumentos de gestão destinados a atenuá-las. Dois índices – o Índice das Pressões Antrópicas (IPA) e o Índice de Atenuação das Pressões Antrópicas pelos Governos Municipais (IAPAM) - permitem uma visão sintética do processo, apontando para os municípios em que são mais críticos, sejam as condições ambientais e o grau e utilização dos instrumentos, seja o conhecimento ou envolvimento dos gestores com a crise ambiental. Além desse núcleo de natureza quantitativa, a pesquisa explorou entrevistas realizadas com os gestores e outros recursos para uma abordagem qualitativa das questões. 

Biografia do Autor

Ivo Vasconcelos Pedrosa

Economista, Doutor em Ciência Econômica pela UNICAMP, professor da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (UPE) e Coordenador do Mestrado em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável (GDLS), da mesma Universidade.

Publicado
2019-01-21
Seção
Sessões Temáticas