ST 6 Buscando entender os moradores das Ocupações Urbanas da RMBH

  • Tiago Castelo Branco Lourenço Escola de Arquitetura da UFMG e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Resumo

Nos últimos anos, a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) foi palco de diversas ocupações urbanas em terrenos que estavam ociosos e em que moram hoje quase 10 mil famílias. A maioria dessas ocupações foi organizada por movimentos sociais, e mesmo as que se formaram por iniciativa dos moradores contam com o apoio desses movimentos. Em todas as ocupações, movimentos sociais e moradores entraram em contato com profissionais de arquitetura, urbanismo e engenharia à procura de apoio técnico para a elaboração de planos e projetos. Nas ocupações Dandara, Eliana Silva e Emanuel Guarani Kaiowá, fui convidado a participar como arquiteto e urbanista, coordenando o grupo de técnicos e estudantes responsável pelos planos urbanos e pelos projetos de arquitetura para edifícios coletivos1. O perfil social dos moradores dessas ocupações urbanas e suas motivações para participar deste tipo de ação política, a partir de minha experiência como assessor técnico, é objeto do artigo aqui apresentado2.
Publicado
2019-05-01
Seção
Sessões Temáticas