ST 6 CICLOATIVISMO, PLANEJAMENTO URBANO E DIREITO CIDADE

  • FERNANDO HENRIQUE GUIMARAES BARCELLOS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

Resumo

Em diferentes momentos históricos e contextos nacionais, o uso da bicicleta como meio de transporte, esporte e lazer tem sido terreno fértil para o levantamento de questões referentes ao planejamento urbano e os problemas socioambientais nas cidades. O assunto ganhou amplo espaço na internet, na mídia impressa, televisiva entre outras. Ganhou patrocínio de bancos e agencias de fomento mundial. Pesquisas demostram que a construção de ciclovias faz parte do discurso dos governantes, em diversas escalas. Diversos grupos e partidos políticos apresentam criticas e soluções aos problemas. O papel das universidades na capacitação em transportes não motorizados já foi objeto de analise do Ministério das Cidades, do BID e da ONU. Múltiplas abordagens focam ora a inserção da bicicleta na agenda da “Sustentabilidade Ambiental”, no Plano Nacional de Mudança do Clima, na Politica Nacional de Mobilidade Urbana, no Código de Transito Brasileiro, a construção de ciclovias, a segurança, acentuando-se as responsabilidades pessoais ou coletivas frente problemas enfrentados. Considerando as politicas de mobilidade urbana no Brasil, examinando as sucessivas alterações e reformas nas politicas públicas e seus Planos, pesquisadores tem identificado temas relacionados a alocação dos investimentos públicos que foram objeto de atenção ao longo das ultimas décadas ( planejamento urbano, transporte, saúde, meio ambiente, prevenção acidentes, lazer). Pesquisas realizadas indicam a ênfase dada transporte motorizado, em especial o automóvel, a insatisfação da população com o transporte publico, os problemas de saúde e custo financeiro dos engarrafamentos nas medias e grandes cidades, o uso de tecnologias e as lutas politicas na sociedade (Souza, 2000; Paiva Cardoso, 2009; Perãlosa, 2011).
Publicado
2019-05-01
Seção
Sessões Temáticas