ST 5 PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA O CAMPUS DA UFSM – SANTA MARIA - RS
Daiane Regina Valentini
Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC
Resumo
A apropriação do espaço, seja ele rural ou urbano, sempre esteve associada ao
desenvolvimento sócio-econômico. Assim, o modelo urbano brasileiro, de origem colonial,
foi concebido na expansão urbana espontânea, seja estratégico-militares ou para fins
comerciais e não conforme as condições ambientais mais favoráveis à urbanização.
As precárias condições físicas e de infraestrutura para a expansão urbana, as
políticas públicas de curto prazo, as decisões administrativas e os privilégios aos interesses
privados geraram graves problemas urbanos. Dentre esses, conforme destaca a Política
Nacional de Desenvolvimento Urbano (Brasil, 2004, p. 03): “a falta de moradia digna, terra
urbanizada, água potável, ambiente saudável e mobilidade urbana com segurança”.
Esse modelo ambiental excludente e desequilibrado, tem sido identificado, no
senso comum, como “falta de planejamento”. Segundo esta concepção, as cidades não são
planejadas e, por esta razão, são “desequilibradas” e “caóticas (Brasil, 2004, p.14). Se não da
ausência de planejamento, a implantação de um planejamento equivocado em conjunto com a
interação entre processos sócio-econômicos, políticas urbanas e práticas administrativas
constroem um espaço urbano cada vez mais problemático.