Amanda Rosetti da Silveira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ana Cabral Rodrigues
UFF
Flávia de Sousa Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Frederico Guilherme Bandeira de Araújo
UFRJ / IPPUR
Gabriel Schvarsberg
IPPUR / UFRJ
Resumo
A metodologia denominada caosgrafias resulta da posição ético-estética por navegar
no limiar entre ciência e arte, articulando teoria, metodologia e prática em atividades que
proferem temas e problemas da cidade contemporânea com a experiência estética envolvida nos
atos de dizer (e criar) cidade através de múltiplas linguagens. Partimos da prática cartográfica e a
reconfiguramos enquanto trama de afectos2 (Butang, 1996). Associamos essa prática reconstruída
à noção de caos3, acionado não como sinônimo de desordem, mas enquanto possibilidades do
devir, habitado por fluxos de intensidades e afectos. Concebemos assim a caosgrafias como modo
‘caótico’ de constituição de grafias4 enquanto potência máxima às possibilidades de criação de
narrativas cidade.