ST 2 LIMITES E POSSIBILIDADES DO PLANEJAMENTO URBANO EM FLORIANÓPOLIS: DO TECNOCRATISMO À PARTICIPAÇÃO POPULAR
Marcio Marchi
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo
O presente artigo traça um paralelo entre a trajetória dos modelos hegemônicos de planejamento urbano no Brasil e seus reflexos em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Trata das raízes das intervenções urbanas e da implantação dos planos diretores em Florianópolis, enfocando a mudança nos paradigmas de planejamento que ocorreu através dos tempos, sobretudo, com o esgotamento do modelo de planejamento intervencionista e tecnocrático e da emergência de novos elementos característicos da participação popular. Discutem-se, em linhas gerais, os limites e os avanços que a forma de planejamento participativo tem encontrado no contexto brasileiro e especificamente florianopolitano, principalmente, após a instituição do Estatuto da Cidade.