ST 3 EMPREGO CELETISTA NOS TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE BAIANOS NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI
HELCIO DE MEDEIROS JUNIOR
Instituto Pereira Passos (IPP-Rio) e UNIFACS/GERURB
Tatiana de Andrade Spinola
UNIVERSIDADE SALVADOR- UNIFACS
LAUMAR NEVES DE SOUZA
Universidade Salvador - Unifacs/Laureate
Resumo
As duas últimas décadas foram marcadas por mudanças estruturais que
redefiniram o modelo de desenvolvimento seguido pelo país desde o pós-guerra e
introduziram rápidas modificações na divisão inter-regional do trabalho, alteraram o papel e
as possibilidades de desenvolvimento de cada região. Este processo já vem sendo,
obviamente, estudado por pesquisadores de diversas áreas — Economia, Sociologia,
Geografia — mas, até aqui, as pesquisas têm priorizado, fundamentalmente, as escalas
estadual e metropolitana, sendo ainda relativamente escassas aquelas que buscam entendê-lo
no âmbito intraestadual.
O preenchimento dessa lacuna investigativa — sobretudo em estados como a
Bahia, que passou, na década anterior, por mudanças profundas na sua estrutura produtiva,
derivadas e/ou estimuladas por uma “onda” de investimentos, patrocinados tanto pelo capital
privado quanto pelo poder público, que abriram e/ou consolidaram novas áreas dinâmicas do
ponto de vista da geração de emprego e renda (Pessoti, 2008) — parece ser tarefa prioritária,especialmente quando se pensa nas possibilidades futuras de crescimento da economia
baiana1.