SL36 DIFERENCIAÇÕES SOCIAIS INTRA-URBANAS NO ENTORNO DAS ATIVIDADES MÍNERO-METALÚRGICAS

  • Ione Maria Câmara da Silva NAEA/UFPA
  • Ana Paula Vidal Bastos NAEA/UFPA
  • Maurílio de Abreu Monteiro NAEA/UFPA
  • Maria Célia Nunes Coelho UFRJ
  • Márcia Aparecida da Silva Pimentel
Palavras-chave: MÍNERO-METALÚRGICAS, DIFERENCIAÇÕES SOCIAIS, Amazônia Oriental

Resumo

A extração e o beneficiamento primário de matérias-primas de origem mineral realizadas em espaços periférico, como a Amazônia Oriental brasileira, conduz diferentes interpretações. Uma destas privilegia a análise das relações destes espaços com a economia mundial, e no geral tais espaços são analiticamente tratados como enclaves. Cabe ao Estado, portanto, exercer as funções de redistribuição dos impostos cobrados da economia de enclave. As análises de enclaves no contexto da teoria da dependencia(Cardoso,Faletto 1970), contribuíram para uma visão crítica dos efeitos da modernização. Todavia, é preciso dar um passo adiante e ir além, a pesquisa parte da premissa que as aglomerações urbanas estabelecidas no entorno da mínero-metalurgia não podem ser tratadas como simples enclave. Torna-se necessário portanto, superar os estudos com base na visão de enclave da mineração que não conferiram importância devida aos seu efeitos na desestruturação e reestruturação sócio-espacial lititando a compreensão das dinâmicas que se estabelecem em termos intra-urbanos.

Biografia do Autor

Ione Maria Câmara da Silva, NAEA/UFPA

A extração e o beneficiamento primário de matérias-primas de origem mineral realizadas em espaços periférico, como a Amazônia Oriental brasileira, conduz diferentes interpretações. Uma destas privilegia a análise das relações destes espaços com a economia mundial, e no geral tais espaços são analiticamente tratados como enclaves. Cabe ao Estado, portanto, exercer as funções de redistribuição dos impostos cobrados da economia de enclave. As análises de enclaves no contexto da teoria da dependencia(Cardoso,Faletto 1970), contribuíram para uma visão crítica dos efeitos da modernização. Todavia, é preciso dar um passo adiante e ir além, a pesquisa parte da premissa que as aglomerações urbanas estabelecidas no entorno da mínero-metalurgia não podem ser tratadas como simples enclave. Torna-se necessário portanto, superar os estudos com base na visão de enclave da mineração que não conferiram importância devida aos seu efeitos na desestruturação e reestruturação sócio-espacial lititando a compreensão das dinâmicas que se estabelecem em termos intra-urbanos.

Maria Célia Nunes Coelho, UFRJ

A extração e o beneficiamento primário de matérias-primas de origem mineral realizadas em espaços periférico, como a Amazônia Oriental brasileira, conduz diferentes interpretações. Uma destas privilegia a análise das relações destes espaços com a economia mundial, e no geral tais espaços são analiticamente tratados como enclaves. Cabe ao Estado, portanto, exercer as funções de redistribuição dos impostos cobrados da economia de enclave. As análises de enclaves no contexto da teoria da dependencia(Cardoso,Faletto 1970), contribuíram para uma visão crítica dos efeitos da modernização. Todavia, é preciso dar um passo adiante e ir além, a pesquisa parte da premissa que as aglomerações urbanas estabelecidas no entorno da mínero-metalurgia não podem ser tratadas como simples enclave. Torna-se necessário portanto, superar os estudos com base na visão de enclave da mineração que não conferiram importância devida aos seu efeitos na desestruturação e reestruturação sócio-espacial lititando a compreensão das dinâmicas que se estabelecem em termos intra-urbanos.

Publicado
2019-04-07
Seção
Sessão Livre