GT6 - 32 A Construção das Redes Sociais de Operadores de Ongs
Os mecanismos de recrutamento a partir das Relés Sociais
Resumo
Pretendemos, neste artigo, investigar os processos subjacentes às trajetórias os operadores de ONGs: como são recrutados, quais seus campos de filiação institucional mais freqüentes, que características mais significativas podem ser destacadas neste processo. Trata-se, de um lado, de desvelar o mecanismo de formação das redes sociais destes atores; de outro, a partir do conceito de relé, as diversas inserções em campos de sociabilidade, localizados institucionalmente ou não, destes atores. A partir de um estudo empírico de operadores de Organizações Não Governamentais que atuam na área de Educação na Região Metropolitana do Recife procedemos à reconstrução das trajetórias de sociabilidade de operadores de ONGs da Região Metropolitana do Recife ligadas à área de Educação. O nosso interesse não se dirige especificamente para o campo profissional destas instituições. Nem mesmo as Instituições são o foco principal de análise. O que nos interessa, de um lado, é verificar como são formadas as redes de sociabilidade dos operadores das ONGs, de um lado; e como, por outro, como as relés são ativadas para o recrutamento destes operadores