GT4 - 480 José de Oliveira Reis, o Historiógrafo e seus Diálogos com Armando de Godoy

entre Agache e Le Corbusier, a Ação da Engenharia Brasileira na Construção Intelectual do Processo de Institucionalização do Urbanismo

  • Rodrigo Santos de Faria CIEC-DH-IFCH-UNICAMP
Palavras-chave: José de Oliveira Reis, Armando de Godoy, Historiografia, Agache, Le Corbusier, Institucionalização do Urbanismo, Rio de Janeiro

Resumo

O presente trabalho se caracteriza pela reflexão sobre uma interface particular da atuação profissional do engenheiro José de Oliveira Reis: o historiógrafo do urbanismo e da administração municipal do Rio de Janeiro. Uma interface que transita entre o ano de 1965 e 1992, orientada em alguns momentos por uma autocrítica repleta de parcialidades sobre as décadas entre 1926 e 1965, período da sua atuação com engenheiro e urbanista. Portanto, uma terceira interface intelectual desse engenheiro formado na Turma de 25 da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Entre os vários estudos realizados a partir de 1965 focamos a reflexão no primeiro, “As administrações Municipais e o Desenvolvimento Urbano” (1965), e naquele que é considerado sua principal produção, “O Rio de Janeiro e seus Prefeitos” (1977), produzido em 5 volumes. Produção que colocada em diálogo direto com algumas reflexões realizados pelo engenheiro Armando de Godoy, publicadas na coletânea “A Urbs e seus Problemas” (1943), proporciona importante compreensão sobra a institucionalização do urbanismo no Brasil; na perspectiva interessada aos engenheiros que na primeira metade do século XX discutiam sobre urbanismo, entender tal institucionalização como construção intelectual e as determinações que orientaram os debates entre os profissionais brasileiros sobre Alfred Agache e Le Corbusier.

Publicado
2019-03-07
Seção
Sessões Temáticas