GT1 - 79 POLITICAS URBANAS INTERVENCIONISTAS NAS CIDADES AMAZôNICAS: NO AMAPá, A ENCRUZILHADA ENTRE A NECESSIDADE E A OBRIGAçãO

  • José Alberto Tostes
Palavras-chave: Políticas Urbanas, Cidades Amazônicas, Amapá, Planejamento

Resumo

O planejamento é um importante instrumento de organização para uma sociedade, mas ao
longo das últimas décadas, têm sido notório que o processo de gestão assumiu uma outra face,
principalmente, em virtude das pressões sociais e os interesses políticos. Caminhando nesta
direção, este texto é uma visão crítica sobre as questões que permearam as grandes
dificuldades de implementação de planos diretores urbanos no Amapá; as mudanças que
contribuíram efetivamente para alterar cenários e que acarretaram profundas transformações,
as quais, por sua vez, originaram graves problemas urbanos e rurais com implicações sérias,
inclusive, nos índices de pobreza urbana que chega a atingir de 78% da população urbana. O
objetivo deste trabalho é analisar e demonstrar que papel estes planos diretores representaram
no desenvolvimento do Amapá; como se instalou a prática intervencionista do fazejamento
urbano e como esta prática tem permeado a encruzilhada de nossos gestores na condução da
administração pública de nossas cidades. As perspectivas de mudança nessa prática, com a
elaboração e a construção de planos diretores com formatos mais participativos que possam
conduzir a grande maioria dos municípios do Amapá e da Região Amazônica a uma condição
de desenvolvimento com melhores índices de qualidade de vida.

Publicado
2019-02-04
Seção
Sessões Temáticas