GT8 - 303 FLUXO MIGRATÓRIO PARA AS CIDADES MÉDIAS MINEIRAS:UMA ANÁLISE PARA O ANO 2000

  • Suzana Quinet de Andrade Bastos
  • Larissa da Silva Marioni
Palavras-chave: FLUXO MIGRATÓRIO, CIDADES MÉDIAS MINEIRAS, densidade urbana

Resumo

Tanto a circulação quanto a distribuição de capital no espaço ocorrem em redes estruturadas hierarquicamente, e não de maneira aleatória, as quais articulam as várias regiões econômicas de diversos tamanhos.
A rede urbana se estrutura de forma a conter um centro de produção, que é a metrópole, capaz de concentrar vantagens suficientes para atender uma grande demanda local. O equilíbrio no centro urbano é determinado pelo trade-off entre o benefício das economias de aglomeração e o custo gerado pelas deseconomias de aglomeração (PEREIRA; LEMOS, 2004).
A cidade de maior densidade urbana se constitui num centro de consumo coletivo, atraindo fluxos populacionais em busca de atividades especializadas. Esse fluxo é originário de locais com menor densidade urbana, que formam as áreas de influência do local central. (SERRA, 1998).
O grau de polarização das cidades depende da área de atuação destas e da complexidade de suas estruturas econômicas. Esses fatores determinam o padrão de demanda e a oferta dos bens e serviços centrais, concedendo maiores graus de complexidade e consequentemente maiores graus também de polarização. Quanto maior o nível hierárquico de uma cidade, maior a capacidade de sua economia de fornecer bens de maior valor para o atendimento do mercado local.
Assim, as cidades criam em torno de si áreas de influência que são determinadas pelo alcance das vias de transporte e comunicação e são responsáveis pela propagação do desenvolvimento e das inovações. Por esse motivo, as áreas mais atraídas são as que lhes são mais próximas em detrimento das que são mais afastadas (GARCIA; NOGUEIRA, 2008).

Publicado
2019-01-23
Seção
Sessões Temáticas