ST 2 PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS, UMA POLÍTICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO PROJETO CONSERVADOR DAS ÁGUAS – EXTREMA-MG
Carlos Mello Garcias
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Liz Ehlke Cidreira
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Alessandro Bertolino
Pontificia Universidade Catolica do Paraná - PUC
Stephanie Louise Inácio Castro
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Resumo
É possível verificar que as grandes civilizações, historicamente, se
desenvolveram e prosperaram em vales e às margens de rios, já que além da fertilização
do solo, contribuindo para a produção de alimentos, a proximidade com os cursos de
água permitia também o abastecimento da população, provendo água para o consumo.
Com o passar do tempo, a água passou a ter outras serventias em maior escala, como o
uso para geração de energia, indústrias, transporte de matérias primas, entre outros.
Juntamente com as novas utilidades, a necessidade por água também aumentou
gradativamente ao longo do tempo. Assim, a água, como elemento indispensável à vida
humana, tem sido fator importante na localização e desenvolvimento de cidades.
O ambiente urbano é formado por dois sistemas intimamente inter-relacionados:
“o sistema natural, composto do meio físico e biológico (solo, vegetação, animais, água,
etc.) e o sistema antrópico, consistindo do homem e de suas atividades”. Porém, o
processo de urbanização e a noção de desenvolvimento a todo custo, provocou
modificações no ambiente natural, como no clima, relevo, recursos hídricos, vegetação,
fauna, formações geológicas, solos, enfim, alterando suas estruturas físicas, além da sua
qualidade, ponto principal quando se fala em abastecimento público.